Neste sábado tive a oportunidade
de ver a nossa equipa de Iniciados em acção e fiquei com um enorme amargo de
boca porque, na minha opinião, poderíamos ter conquistado um outro resultado.
O modelo de jogo pareceu-me ser o
mais acertado, mas com o tempo percebíamos que estava a faltar velocidade de
execução e principalmente “inteligência” no momento defensivo e principalmente
no momento ofensivo. Os passes errados sucediam em catadupa, os pontapés para a
frente apareciam sem qualquer propósito e assim fomos levando o jogo. Mesmo
jogando mal chegávamos a baliza contrária, criávamos oportunidades de
finalização que displicentemente recusávamos aproveitar.
A nossa sorte acaba por ser o
facto de o nosso adversário também jogar ao nosso ritmo e só assim se pode
explicar o resultado da primeira-parte.
Na segunda-parte assistimos a
mais do mesmo, vimos a nossa equipa a ter mais posse de bola, em certa medida porque
o nosso adversário, na minha opinião por estratégia, recuou as suas linhas e
apostava nas transições rápidas e sem qualquer dúvida houve uma entrega maior
ao jogo da nossa parte.
Criamos oportunidades que nos
podiam ter permitido empatar, virar o jogo, quiçá até obter um resultado lisonjeiro,
mas... (o eterno “MAS”) … voltamos a abusar em ações individuais, voltamos a
falhar a concretização, voltamos a ser displicentes.
Perdemos um jogo que tínhamos condições
para vencer e que tudo fizemos “emocionalmente” para vencer.
Perdemos.
Parabéns ao adversário porque
souberam aproveitar as nossas debilidades.
Para terminar eu tenho de
registar uma imagem no final do jogo um dos nossos foi provocado por um dos
atleta adversário e no momento em que ele ia reagir veio o irmão e interveio
com inteligência de modo a por termo ao que eventualmente pode-se acontecer. A atitude
é nobre e faz-me acreditar que apesar de eles andarem sempre a destratar-se um
ou outro e a digladiar-se nunca deixam de ser irmãos. Foi bonito de ver.
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